O Livretu é um...

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Porto Alegre, RS, Brazil
Blog dedicado à livre literatura. Poemas, contos, crônicas, músicas, palavras ao vento... e o que te fizeres viajar pela imaginação. O LIVRETU é livre, e surgiu da idéia de alguns amigos dividirem suas produções, delírios, sonhos, alegrias e letras. Envia tuas composições também! Faça parte dessa grande esfera literária. É livre. E como fala nosso grande Drummond: Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida. Envia para livre_tu@hotmail.com tuas idéias. O blog já fez 2 anos e comemora com uma mini-edição impressa e uma confraternização de artes, o ORGIARTE, ambos indo para a sétima edição.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

CONDIÇÃO

Onde eu moro;

O que eu faço;

A que horas eu me deito...

De onde vem o meu cansaço;



Tudo isso, meu bem, é segredo.



E faz parte desse enredo

Eu não te dizer nada

A não ser quando

Indesculpavelmente

Vem-me o terrível medo

Ah, este apetitoso medo

Que entrega a minha vida

Sem mais nem menos

À minha confidente madrugada.


Mo

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

love love love

[é simples amor,
é só pegar senha.
o mail tu já sabe...
daí tu pode postar...
sem compromisso]

dá um beijinho!(?)...

all you need is love
love is all you need

"eu acho que fui um gato
há algum tempo atrás...
sim, um gato triste...
eu adoro gatos...
e se eu podesse... eu beijaria todos eles...
sim, sempre gostaria de beijá-los,
se eles deixassem, não?

Nós vamos vencer!
repita:...
você é um garoto com sorte...
nunca esqueça disso...
seu pai permite que você
estude música...
eu sempre estarei contigo,
eu sou a pessoa que mais o amará!
isso tudo é um mistério"





quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eu vou
Fazer uma canção bonita
Pegar um laço de fita
Criar uma pipa cheia de escritas
Com umas gravuras bem coloridas
E te dar para quando fores viajar
Para aquelas bandas de lá.
Que é pra num dia
Você acordar
Ir num lugar sem muito movimento
e sentir-se feliz
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por soltar a pipa no vento
P.M

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Recadinho de bar

AMO-TE
DESEJO-TE
TU ÉS O MOTIVO
DAS ALEGRIAS DO
MEU VIVER.

NÃO ME ABANDONE
ASSIM, SEM RAZÃO
SEM GRANDE MOTIVO.
CREIO QUE NOSSO AMOR
É MAIOR QUE ISTO!

AQUI ESTOU
PARA TI!


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Limbomix

Sinto 1 certo apego
pela interrogação
adoro tocar, acariciar, beijar, lamber e mordiscar
o ponto G
do ponto
de ? (!)

Atrevo-me a dizer
(logicamente não se trata de idéia nova, tampouco de minha autoria)
que a dúvida nada mais é do que a solução!!
pode ser tardia, pode estar em processo (eterno)
Já dizia o velho e conhecido versículo 3
a dúvida jamais deve ser vista como problema...

eis a questão?(!)?

Alimentemos nossas dúvidas
façamo-as ter vida própria, caminhar com as próprias perninhas.

quando elas sumirem, preocupa-te!!!
angustia-te
o tudo-saber e a falsa-tranquilidade mentem!!
dale!
foi dada a largada, temporada de caça às dúvidas!

nada de oprimir, reprimir, censurar e inibir
o duplipensar (ler 1984)!!

mas pq?
quando?
onde?
será?
é che?
hum.....então tá!
por hoje é só?

Murilo

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Desequilíbrio



Como poderei saber?
Se dou risada demais,
sou um palhaço sem causa!
Se choro demais,
Sou um triste inconsolável!
Onde estará meu equilíbrio?
Nas noitadas da semana ou do fim
Ou nos domingos de chuva e frio?
Perdido nas rodas de chimarrão?
Ou então, nas bebericadas com os amigos que vão?
Ainda não sei, não encontrei!
Ou seria com você que ele se esconde...
E eu nunca o verei?
K.L.M.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Osmose




Quando te toquei
Nos senti assim...Uno
Diferente complemento
Primavera com outono
Vênus com Netuno

Breu abstrato alucinado de insensatez
Pequenos grandes corpos
Entorpecidos de embriaguez

Não me leves assim tão longe
Onde eu possa me perder de vez

Teus olhos me perseguem
Tua pele me alumia
Faça de mim tua, esta noite
Antes que clareie o dia

Porque em teu corpo
Sinto alucinada poesia?
De poetas, bastam os que me rodeiam
De poesia basta minha agonia

Foges de mim
Não consegues, alecrim!
Assim como do vento
Fixo pela haste do sustento
Não escapa o jasmim

Mas o vento forte
O jasmim não suporta
E por seres furacão
Tenho de fechar minha porta

Amanhã, talvez
Nos sentiremos outra vez
Toque, insensatez
Imensidão, embriaguez

Veremos...
Se nossos corpos novamente
Permitirem o suplício do desejo
Encontrando-se intensamente
Sem medo de nos perdermos

Lud

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

ZIG-ZAG

Zig pega a manta.
Pega a manta, Zig!
Vamo Zig, pega a mantinha;
Pega essa manta, Zig!

Zig pega essa_manta.
Pega és-samanta Zig!
Vai Zig, pega és-samanta;
Vamo Zig, pega!
Vai negão pega a Samanta!

Isso galo!
Vai, gruda!
Bem Zig!
Bem "Zigue"!
Pega a Samantinha!
Isso! Bem negão!

Azá Zig...
Zig,
vai na manha!
Calma Zig,
calma negão!
Relaxa Zig...
solta um pouco o
queijinho;
e dá um tempinho
pra neguinha.

Calma meu craque.
Deixa a Samantinha,
ela não vai fugir.
É apenas um
trapo de pano Zig:
uma mantinha.
A Samantinha,
mimosa.
Tá chega Zig,
vai brincar
com o
osso
um
pouco!

sábado, 1 de novembro de 2008


Você virará pó
E eu nostalgia
Você pudores
E eu garrafa vazia

Mas se você bem-me-quer
Me queira enquanto ainda vivo
Mas se você mal-me-quer
Morra primeiro

Primeiro as damas

Dr. Kaufmann