O Livretu é um...

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Porto Alegre, RS, Brazil
Blog dedicado à livre literatura. Poemas, contos, crônicas, músicas, palavras ao vento... e o que te fizeres viajar pela imaginação. O LIVRETU é livre, e surgiu da idéia de alguns amigos dividirem suas produções, delírios, sonhos, alegrias e letras. Envia tuas composições também! Faça parte dessa grande esfera literária. É livre. E como fala nosso grande Drummond: Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida. Envia para livre_tu@hotmail.com tuas idéias. O blog já fez 2 anos e comemora com uma mini-edição impressa e uma confraternização de artes, o ORGIARTE, ambos indo para a sétima edição.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sopa de ervilha

velhos solitários
a idade varia
comem sem companhia
assuntos e debates
unilaterais
gritam ao nada e
leêm jornais

não forçam as cordas vocais
gírias antigas
expressões coloquiais
coração mole
orelhas enormes
ranzinza?
com toda razão
!

Murilo

quarta-feira, 29 de abril de 2009

te vejo mas não posso te-tocar

Nega
vem, vem
e diz que:
me ama
me beija
me esquece
me odeia
me lambe
me-lenas al aire
encuentros a la noche
a la luna, a lacuna que há
mas não deixamos existir...
Vem, vem e me abraça
quero sentir a vida ao teu lado
o peso leve da vida ao teu cheiro.
Vem,
vens com
o vento e o veneno,
sim todo aquele veneno
que me sufoca e me faz morto
de tanta felicidade empregnada
na pele_______ na alma.
Vem, mas_______ vê se vem!
Para depois _______ir e me fazer
sentir tudo _______novamente...


Bba

Poema assim de 2005

plantaste FLORES em mim
FLORESCES a luz da janela
me esgota as energias
ter tua coisa em pauta.
que coisa é essa?
coisa surreal,
além de toda matéria?
é o meu amor que ama tanto
tudo o que pode ser
o seu encontro,
o tempo todo ao redor,
na espreita de amar,
meu melhor
...vício

sempre peço muito à vida
e ainda vou pagar por isso.

Morgana Rech

terça-feira, 28 de abril de 2009

Pranto


Preciso de um reflexo de mim mesma

Para entender o que minhas idéias pensam

Ver por entre o vento

O que tento compreender.

Seriam os livros, os sonetos ou apenas classes ??

No meio dos meus devaneios

Passa o corredor de medo

Quando é difícil dizer,

Apenas sinto,

Choro,

Encaro

Ou canto

O canto da dança da solidão

Espero nos cantos

O pranto que me perturba tanto.

Ele não passa

E a minha caça fica no vão

da tristeza e da escuridão.

Espero o amanhecer

E eis que surge a esperança

Vinda do nascer do sol,

Do meu renascer

Que me faz crer

No mundo com mais convicção.

K.L.M.

sábado, 25 de abril de 2009

Vivo em mim, creio que tu também
Porém quando sofro, torturo-me
É comigo e mais ninguém..

E sozinha..
..Sozinha perco-me em meu labirinto de sentimentos
Que em tua ausência toma-se de angústias
Expresso minhas dores através de meu corpo:
As lágrimas caindo,
Minhas mãos tremendo,
O coração padecendo
E os braços ansiando por um abraço teu.

Cruzo meus braços em torno de mim mesma,
aperto bem forte, com as duas mãos
Sinto-me amparada por outra de mim;
E sou assim..

Gosto de ser várias,
Vivendo contigo em meu mundo à parte
Que adapta-se sempre ao teu humor
Por isso tão inconstante
É assim que vivo, meu amor

Há milhões de almas viventes morando dentro de mim
Que pertencem ao meu eu
E aí estás incluído.

Luíse Cabral

“MARIO, EL MOZO – SUPERMOZOMARIO”

Desconexo, complexo e perplexo!

(côncavo e convexo)

Confuso, Difuso, Parafuso!

(Mancuso e Gattuso)

À toa, na proa, cara ou coroa?

(coroa)

À granel, bacharel, papai pastel

(Noel)

Orelha, abelha, Hum...abelha!

(apelei) Tá, peleia!

Encilha, manilha, rastilha, empilha e mete pilha!

Despeja, Cerveja e Areja!

(Bereja), beleja, sem cereja (por favor)

Véio, Tito e Cinza

é nobre e de rinha!

Baita cuero, não me aplica

(chambão, ratão, troxão)

TOMO II OU I

O cara que inventou

A saudade do desconhecido

É gênio!

Portanto, todavia, sin embargo, mientras

Não cometerei tamanha heresia...e...

Que agonia!

Menos pretensão...

Menas, seje, cimintério!

Pau-ferro!

Pensemos nos lugares

em que já estivemos...

ser, estar, respirar e penar!

Multipensar...

Podar, cortar e broxar!

Gana...que baita junção de letras.

(ET-nia)

África do sul, Nelson Favela! Trivela!

África, senzala, ApartAids!

“Gana” é mais bela que “cabisbaixo”?

Sociólogo...pra?

Exato!

Justamente!

Não mente!

À La vonte, à La loca, Miguelão, moda Miguelão, à Bangu

Feitoria (o bairro)

Mendoza, Paraná e Marau (Cerro do Jarau)

Ibirubá, Niterói e Dom Pedrito!

Beco do papel higiênico, Cacaréu e Plano Alto

La Pintana, Garapiá, Ciudad Vieja,

Boedo!

Anfetamina, live, Libres!

Joga bola esse guri!

É Che...2012 tá aí!

O primeiro milho é pros pinto!

Epistemologia

Feed-beck

Contrapartida institucional

Qualiquantitativa

Guiné-Bissau, Moçambique,

Jambola!

Pandeiro, isqueiro, pandeirola e padeiro!

Indicadores

Conjuntura

Ditadura, branda e mole!

Cospe ou engole?

Maoísmo, pão, circo,

Revisionismo!

Sexismo, homofobia, pedofilia!

Balaca, chatice, super-pompa!

Academicista, pombas!

Hippongagem, fuleragem,

Chinelagem!

Sambista, entrevista,

Transcreve, bolsista!

Estágio, escravo, mascavo e cristal!

Semana

Dias

Prazos, Maza e Russo!

Anos!

Planos

Bares, barracas

Lugares

Amigos, fritas e intrigas!

Birras e pastas

Parrilla, Pancho e barriga!

Países, raízes

Descobre e encobre

Recicla, papel,

Plástico, cobre e cérebro!

Colabora, explora e explora.

Nem dá bola, enrola, patrola e Faustão!

Rico, pobre

E paupérrimo!

Lumpenboêmiomilêniomargina

Aborto, esgoto, escroto e arroto!

Gibi e revista! Re-imagina

Charge e cartunista!

Foto, mega-sena, raspadinha, bônus da saúde e loto!

Acumula e aposta

Grande bosta!

Vagem, Varginha, vagina, TPM e dia seguinte

Luxo, capricho, mimo e requinte

Deixa na minha

Que eu sou ambidestro...

Bato com as duas e

Vou pra galera

Azar do goleiro, explicação pro leitero!

Me espera!

Sefa-

Lamo

Sepe-

Chamo

Sisba-

Remo


Murilo

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Que linda
Sensación
Volverte
A ver

Caminar
Tranquilamente
A la sombra
De tus plátanos

Dejar
Que me llene
El alma
Tus vientos

Tu aire
De sal
Tu rio
Olas de mar


Matices
De verdes
Y grices
Tan azules
Que me
Tocan
Como esta
Guitarra

Colgué
Retratos
En las paredes
De mi cabeza

Para que
Mi pensamiento
Por tus calles
Vaya de paseo

Siento que
Un lagrimón
Moja mi
Pecho

Y para aliviar
Mi dolor
Apoyo mi cabeza
Em el ombro
De tu música
Y descanso
Un poco más
En paz


Carol Lopez

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A Vida Vivida de Restos


É chato ter de conviver com os problemas
E as neuroses alheias, sentir o ar pesado
De desconfianças e ganâncias, saindo
Feito vapor dos poros, intoxicando
O ar que respiro e meus ouvidos

Se aglomeram em lugares como se felizes
Se sobressaem, alargam sorrisos
Gargalham pudores e inventam danças

Mudança de vida por um momento
Embora o tormento da realidade esteja ao lado
Calado, somente assistindo ao teatro
E os atores se divertem, pois é somente uma apresentação

Os próximos dias que virão serão de tormenta
Pois tornada ventania por si mesmo,
A vida agora não abre mais sol
E contentar-se com a luz da cabeceira
É só o que resta aos que dos restos
Sempre se fartaram.

Francisco Molina

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Diretrizes inalcançáveis

Como começar um pedido de perdão?

Quando nele esta inserido um sentimento

Como entender alguns pensamentos?

Quando somos incompreensíveis

Falo disso por acaso

Como por acaso ocorre um encontro

Como por acaso existe um pedido

Como por acaso digo, não!

Sigo sentindo um amor compreendido

Como sinto também distorções sem sentido

Num caminhar de desencontros egoístas

No paralelo do acaso perdido

Perdão, é um grito!

Grito desesperado por sentido

Do beijo inexplicável palpável

Sugando prazeres na imensidão

dos nossos corpos repletos de sinais sentidos.

Volta sentido!!

Sentido seu guarda

Háá como somos inalcançáveis...

Como algumas estrelas perdidas

Como a mentira repleta de indagações

Mas fica assim um pedido...

Um pedido de desculpas

Por um perdão sem sentido.


Lucasa

quinta-feira, 9 de abril de 2009

RINOCERONTES

Só os valores das palavras
já são belos.
já pensastes na palavra cabisbaixo?
já pensastes em coisas que não gostaria de estar pensando?
serei sincero contigo:
-Real invido!!
real-idades....
te falta coragem?
sejas verdadeiro!
ou é quero ou não quero....não existe eu aceito!
pois quem aceita cala e quem cala foge!
te decides, o jogo foi feito e as cartas estão dadas!


Bba/Murilo

quarta-feira, 8 de abril de 2009

el enorme comentarista

Um comentador chegou pra mim e disse que queria comentar algumas coisas, eis suas palavras:
"é o seguinte velho, vou lhe fazer alguns comentários, mas desde já aviso que comentar é uma arte que trazemos conosco desde o princício dos tempos e não importa onde fores, com quem andares, quais filmes, músicas, amores vivenciares, ainda sim, se algum dia fostes um comentador então seguirás sendo para sempre... e mais, poderás se transformar em um grande comentarista - ao ponto das pessoas pararem na rua para te escutar comentar sobre diversos assuntos- isso, é claro, se não te perderes pelo caminho devido aos lugares por onde andas, as pessoas com que andas, pelos filmes, músicas, amores vivenciados etc... A força do comentário é tão forte que pode chegar ao extremo do impossível e do inacreditável, podes até não achar verdade no que falarei agora, mas creia ou não, escute e julgue; estava, eu, um dia fazendo um comentário a uma pessoa desconhecida e eis que ela desmaiou devido aos estranhos sentimentos que minhas palavras provocaram em sua pobre alma... e pior é que ao pegá-la em meus braços percebi que ela não estava desacordada e sim morta! Morta pelas palavras. Acredite se quiseres, tamanha é a potência de um comentário. Depois dessas duas palavrinhas,vou iniciar meu comentário, posso?"

Bba

terça-feira, 7 de abril de 2009

Flores Mortas



Eu quero renascer para a poesia

Viver só e distrair minha agonia

Em versos

Em vida

Em nada

Agora, já não quero mais nada

Minhas forças se resumem a nada

Enclausurada

Nessas vestes que não são minhas

E é por isto, só por isto:

Afirmação de mim

Que escrevo essas linhas

(Questão de sobrevivência)

Sei que à noite não terei comigo

Aqueles amigos

Para cultivar indecências

Ó, horror a tudo que não é nada!

E de que servem as flores

Senão para cobrir de vaidade

Os olhos que se enfeitam

Dos vasos

Dos cadáveres

Dos amores?

As flores secam

E sem seus perfumes

Sem suas cores

São nada.

Eu quero nada!

Para que sejam cultivadas

As flores mortas do meu peito

Depois, quero uma boa madrugada

Para encharcá-las de mim

Assim, cumpro com eficiência

Um dos fins da humanidade:

Preencher o nada!

(Em meu pobre peito)

Flores mortas a olhos tortos

Eram nada

Hoje, movem minha poesia.

Lud

segunda-feira, 6 de abril de 2009

leuumlivrointeressante?guardounaestante?melhorpassaradiante!
leuumlivrointeressante?guardounaestante?melhorpassaradiante!