Dois espíritos inquietos
na ânsia do concreto;
que deve ser fluido e transitório,
para escapar do óbvio.
À luz do dia não se olham
ou apenas trocam palavras e gestos temerosos.
Tudo para que na insanidade da madrugada
possam desfrutar a nova morada.
Ao acordarem, suas almas se afastam
e se perdem novamente. Ele sempre buscando acumular
mais olhares femininos; Ela,
continua com medo de perder o frio na barriga.
Lú.