de
mil
coisas...
quase
nada
será.
1000
coisas
se
perdendo
no
Ar.
Murilo C. Nunes/Paola Mallmann
****
Poema poluído
Fumo a brasa do notívago cigarro...
Pulverizo, acendo-a, agarro meus olhos...
No fundo não penso, apenas hajo
e trago minha asma e meu catarro.
No brusco da tosse, o grito pulmunar.
Delicio o susto duma falta de ar...
Isso é abuso, abuso da matéria,
fraca carne, carbono em cada artéria.
Mais que o filtro meu pulmão filtra,
mais preto que o filtro o pulmão fica.
Sou cinzeiro, sigo e troco de bar...
Nuvem noite! Sugo tua fumaça nuclear.
Fumo a brasa do notívago cigarro...
Pulverizo, acendo-a, agarro meus olhos...
No fundo não penso, apenas hajo
e trago minha asma e meu catarro.
No brusco da tosse, o grito pulmunar.
Delicio o susto duma falta de ar...
Isso é abuso, abuso da matéria,
fraca carne, carbono em cada artéria.
Mais que o filtro meu pulmão filtra,
mais preto que o filtro o pulmão fica.
Sou cinzeiro, sigo e troco de bar...
Nuvem noite! Sugo tua fumaça nuclear.
Fernando Saldanha
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