Puta que o pariu,
perdi uma poesia!
Ela estava ali
me olhando,
vindo ao meu encontro,
chegava quase a me dizer:
"se me miras, porque
não me sacas para bailar?"
Confesso que fui um pouco
fazido...ignorei-a
por alguns instantes.
Ela brilhava,
tinha um sorriso lindo...
uma alegria contagiante,
uma alegria de criança.
Eu olhava nos olhos dela
e lia, em algum lugar,
lá no fundo:
"vem... me leva,
me coloca no papel,
depois me passa a limpo...
mostra-me para o mundo,
eu quero viver,
existir para morrer".
Agora...
agora perdi-a de vista,
não sei onde anda e
nem que fim deu.
E todo aquele brilho,
toda aquela vida,
desapareceu...
existiu sem existir.
Nasceu morta no
ventre da criação
E se alguém
por acaso a encontrar,
devolva-me...e se
não for possível,
-caso o apego não deixar-
manda-lhe lembranças
e diga que ela não somente
existiu, mas que sem ela...
perdi uma poesia!
Ela estava ali
me olhando,
vindo ao meu encontro,
chegava quase a me dizer:
"se me miras, porque
não me sacas para bailar?"
Confesso que fui um pouco
fazido...ignorei-a
por alguns instantes.
Ela brilhava,
tinha um sorriso lindo...
uma alegria contagiante,
uma alegria de criança.
Eu olhava nos olhos dela
e lia, em algum lugar,
lá no fundo:
"vem... me leva,
me coloca no papel,
depois me passa a limpo...
mostra-me para o mundo,
eu quero viver,
existir para morrer".
Agora...
agora perdi-a de vista,
não sei onde anda e
nem que fim deu.
E todo aquele brilho,
toda aquela vida,
desapareceu...
existiu sem existir.
Nasceu morta no
ventre da criação
E se alguém
por acaso a encontrar,
devolva-me...e se
não for possível,
-caso o apego não deixar-
manda-lhe lembranças
e diga que ela não somente
existiu, mas que sem ela...
Bba/Julia
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