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Blog dedicado à livre literatura. Poemas, contos, crônicas, músicas, palavras ao vento... e o que te fizeres viajar pela imaginação. O LIVRETU é livre, e surgiu da idéia de alguns amigos dividirem suas produções, delírios, sonhos, alegrias e letras. Envia tuas composições também! Faça parte dessa grande esfera literária. É livre. E como fala nosso grande Drummond: Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida. Envia para livre_tu@hotmail.com tuas idéias. O blog já fez 2 anos e comemora com uma mini-edição impressa e uma confraternização de artes, o ORGIARTE, ambos indo para a sétima edição.

sábado, 2 de maio de 2009

Bobagem Devastadora

Quero agora apenas escrever , mesmo bobosamente.
Tua maior prisão é Tu.
E eu e eu.

Minha liberdade luta, começa no meu próprio ser, completamente.
No movimento dos meus pés, do quadril desobediente. Desacorrente.
Não quero nenhum embasamento teórico.
Meu sorriso não pode ser controlado.
A vida não pode ser controlada, assim ela se perde.
Perde-se a propriedade da vida! (nunca ninguém possuiu esse controle, ele é uma farsa)

Eternas batalhas, união ibérica em chamas,
Sangue, honra, revolução nas entranhas.
Mas há o minuto
E ele chegou.
Livre amo.
Livre somos.

Bombas se interrompem, o minuto chegou.
Contra toda infeliz resignação acustumada. A custa de muitos acustumada.
Tradições e custumes à força, banhados à merdas!
Avalanches esmagam, soterram.

E o minuto chegou livre.
Permitiu nosso amor. Pois quem hoje quem ama é forte.
Amor é resistência às pequenas agressões cotidianas, que são os nossos costumes.

Amor é impulso, para sair fora
do temor costumeiro.

Ainda assim é difícil não deixar cair uma gota de nós pelos olhos.
Pensamos no sacrifício às nossas crenças. No sacrifício do nosso ser
E o do outro, que costumeiramente é nada. Sacrificamos o amor á que?
Em que vala comum e estúpida é cotidianamente despejado?
Agüentaremos?

O amor nos permite a vida. Respiro através dessa palavra viva, a vida.
A sensação é de liberdade. A tentativa, a não-adaptação é sempre a busca de um tom maior de liberdade. Amor.

Essa semana milhões foram sacrificados, humilhados estupidamente até o nível do subsolo.
Até serem enterrados vivos.
Imundice!Sujeira!
Apodrecemos então..... À morte o minuto! À morte o minuto que nos permite mudar! À morte o minuto vivo em que nos damos por conta do nosso amor! Bravejam nossos costumes medíocres,
Acorrentam e cortam nossas gargantas!Uma farsa de tradição que domina e agride até nosso pensamento.
NÃO!- foi um grito?

Foi o amor.


Paola Mallmann


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