Durante os dias que não sinto mais
bato portões sem olhar pra tras
Queimo sinfonias de dias vazios
Driblo o suor
Torço pelo frio
e pra que tudo não se acabe em um fio
Durante os dias
eu nunca sei o que me passa
se o problema é o vinho ou a cachaça
se o poema é maiakowsky ou neruda
se coloco calça ou bermuda
E se a língua tesuda vai continuar muda
Durante...
dura o que tem ruptura
Impoe-se ao tempo o que é rachadura
E se eu fosse mais um em busca do quase
iria pra bem longe do id e do do ego
pra sempre, por fases
Dura?!
Quebra mas não segura
Balança, cai e não levanta
Haja Falo!!! Haja Samba!! Haja fado!!!
Haja Ignorância
Haja facho de esperança
a um morto cada vez mais condenado
Rafael Lopo
bato portões sem olhar pra tras
Queimo sinfonias de dias vazios
Driblo o suor
Torço pelo frio
e pra que tudo não se acabe em um fio
Durante os dias
eu nunca sei o que me passa
se o problema é o vinho ou a cachaça
se o poema é maiakowsky ou neruda
se coloco calça ou bermuda
E se a língua tesuda vai continuar muda
Durante...
dura o que tem ruptura
Impoe-se ao tempo o que é rachadura
E se eu fosse mais um em busca do quase
iria pra bem longe do id e do do ego
pra sempre, por fases
Dura?!
Quebra mas não segura
Balança, cai e não levanta
Haja Falo!!! Haja Samba!! Haja fado!!!
Haja Ignorância
Haja facho de esperança
a um morto cada vez mais condenado
Rafael Lopo
Coerente, coeso e conciso! Grandioso na profundeza elucidativa e na inteligência das rimas. Gostoso e interessante de se ler...
ResponderExcluirAline P.M.
balança mas não cai...aproxima mas n~qao cheira....José Maria
ResponderExcluir