Pânico na casa, o matadouro,
escondam-se!
Ah..., tu com o nome preciso...
minha apreensão contrai, nos trai
O olhar ambíguo, de semblante
assustado, assustado.
Chego a pensar que acredito
E sentes que foi..., sentes
... onde... derramados
Estamos no mar? Navegamos no ar...,
Mas é terra. A madeira vermelha!
Quero a parte da alma,
o sentimento de amparo
em teus braços.
Nossos pés se olham.
a prova disso:
Senti-me possível de sobreviver.
Quero a vida! Quero a vida!
Em carne.
Paro por instantes... Paro...
Os pulos no peito não! A batida
arranca do corpo um alto salto.
Enquanto a todo tempo que passa,
quem eu sou , cada vez mais surge
junto com o sorriso. Ela olha o espelho.
E nem todos querem ver...a voz baixa
Quanto a tudo:
Olhos e olhos!
É aí que as forças surgem,
ao reflexo da divina Hipnos.
Não o vejo inteiramente, em sangue
brindo o espelho quebrado com
as mãos em flecha que fizeram dele
um simples caco reluzente.
Tua face de vidro arde, e a lua desfigurada
transforma tudo em silêncio.
Transforma em silêncio...
Em silêncio.
Paola Mallmann
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