quebrei
quebro
quebra-lo-ei
sempre
que
for preciso.
Ferson Azevedo
O Livretu é um...
- Livretu
- Porto Alegre, RS, Brazil
- Blog dedicado à livre literatura. Poemas, contos, crônicas, músicas, palavras ao vento... e o que te fizeres viajar pela imaginação. O LIVRETU é livre, e surgiu da idéia de alguns amigos dividirem suas produções, delírios, sonhos, alegrias e letras. Envia tuas composições também! Faça parte dessa grande esfera literária. É livre. E como fala nosso grande Drummond: Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida. Envia para livre_tu@hotmail.com tuas idéias. O blog já fez 2 anos e comemora com uma mini-edição impressa e uma confraternização de artes, o ORGIARTE, ambos indo para a sétima edição.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Apagando o Universo
Incerto do que quer
Incerto aonde vai
Discreto ao aparecer
Distante do que se sente
Pensando longe se chega a tudo
E ao nada se volta quando o tudo se consome
Mais dúvidas pairam quando se procura a resposta
Nem sempre elas estão tão expostas
E na maioria das vezes elas me quebram em mil
Incerto do que quer
Incerto aonde vai
Discreto ao aparecer
Distante do que se sente
Pensando longe se chega a tudo
E ao nada se volta quando o tudo se consome
Mais dúvidas pairam quando se procura a resposta
Nem sempre elas estão tão expostas
E na maioria das vezes elas me quebram em mil
Fredo Tarasuk
sexta-feira, 20 de junho de 2008
O vento remexe a vida,
traz de volta o que passou
e leva embora lembranças.
O vento, forte, arranca árvores, retorce galhos.
Suave, toca o rosto e traz paz.
Brisa, arrepia o corpo e penetra na alma,
acalma o coração.
O vento, ousado, faz voar os cabelos;
brincalhão, faz redemoinho nas folhas.
Move montanhas de areia,
desenha nas pedras.
O vento refresca, aumenta sensações.
O vento nas costas, subindo na nuca,
libera emoções.
O vento atinge, assobia nas janelas,
chama de mansinho.
Parece que acelera o tempo,
traz terra aos olhos e faz voar pipas.
O vento, sopro dos anjos, move teu barquinho.
O vento carrega, traz coisas novas.
O vento que movimenta as nuvens,
me guia.
E, por sorte do acaso,
o vento - que teima em me levar- me trouxe até ti.
Bebeth
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Vonta
de
mil
coisas...
quase
nada
será.
1000
coisas
se
perdendo
no
Ar.
Murilo C. Nunes/Paola Mallmann
****
de
mil
coisas...
quase
nada
será.
1000
coisas
se
perdendo
no
Ar.
Murilo C. Nunes/Paola Mallmann
****
Poema poluído
Fumo a brasa do notívago cigarro...
Pulverizo, acendo-a, agarro meus olhos...
No fundo não penso, apenas hajo
e trago minha asma e meu catarro.
No brusco da tosse, o grito pulmunar.
Delicio o susto duma falta de ar...
Isso é abuso, abuso da matéria,
fraca carne, carbono em cada artéria.
Mais que o filtro meu pulmão filtra,
mais preto que o filtro o pulmão fica.
Sou cinzeiro, sigo e troco de bar...
Nuvem noite! Sugo tua fumaça nuclear.
Fumo a brasa do notívago cigarro...
Pulverizo, acendo-a, agarro meus olhos...
No fundo não penso, apenas hajo
e trago minha asma e meu catarro.
No brusco da tosse, o grito pulmunar.
Delicio o susto duma falta de ar...
Isso é abuso, abuso da matéria,
fraca carne, carbono em cada artéria.
Mais que o filtro meu pulmão filtra,
mais preto que o filtro o pulmão fica.
Sou cinzeiro, sigo e troco de bar...
Nuvem noite! Sugo tua fumaça nuclear.
Fernando Saldanha
terça-feira, 17 de junho de 2008
Alegria injusta
Gostaria de dar noticias minhas
Mas o canto acabou
Tento ser alegre,
Mas a lágrima preenche a pálpebra viva
Viva, viva, viva são notícias minhas.
Suando pelas ruas cantarolei por ti
No dia seguinte cantarolei sozinho
Pensando no mar e na chuva
Gritei alegria, alegria, alegria!
Na roda entre os amigos me perdi
Não escutava o borburim
Criava tua imagem em mim
Procurei respostas naquele copo
Achei a alegria, mas sem espuma
Chuva, chuva, chuva
Gostaria de dar noticias minhas
Mas o canto acabou
Tento ser alegre,
Mas a lágrima preenche a pálpebra viva
Viva, viva, viva são notícias minhas.
Suando pelas ruas cantarolei por ti
No dia seguinte cantarolei sozinho
Pensando no mar e na chuva
Gritei alegria, alegria, alegria!
Na roda entre os amigos me perdi
Não escutava o borburim
Criava tua imagem em mim
Procurei respostas naquele copo
Achei a alegria, mas sem espuma
Chuva, chuva, chuva
Eu precisei de chuva
Sentir, sofrer, viver...
Lucas Velo
sexta-feira, 13 de junho de 2008
sábado, 7 de junho de 2008
Tentei escrever não tive a pena,
Assinei em branco no vazio do papel,
na cor da folha branca sem tinta,
um único saber de um só instante,
a marca do dedo,
o dom puro do tom em uma só nota,
dó.
Raphaelly Félix
****
Anonímia
Ando rodeado de olhos vermelhos e bocas cinzas,
Multidões com encatarradas gargantas secas,
Respiro fumaça, retorço o nariz,
Tusso, sopro soluço, cuspo.
Quem sou eu?
Raphaelly Félix
***
Globalização
A matéria imensurável sem destino,
Veloz, tempo e espaço...
Eu sou tempo, tu é espaço....
Raphaelly Félix
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Vida passa,
passa vida em nossos olhos tão distantes
em tudo que se passa
enquanto se passa uma camisa
nada passa
pois a maioria do que passa
passa despercebido em nosso olhos tão distantes.
José Paulo Gonçalves
****
Eu tô sangrando?
Não?
Quem bom!
Levanto, limpos os joelhos.
Olho para a esquerda, olho para a direita
Engulo a raiva de um tropeço.
Afinal, tem que saber levar
Levar na esportiva...
Eu tô adiando?
Tô!?
Mas é assim!
Adio, ensaio algum passo
Que nunca foi passo
Durante algum tempo
Trato de pensar que foi um avanço
O mundo me empurra
O mundo tem pressa
O mundo me sangra
O mundo promete
Um mundo confuso...
Murilo C Nunes
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Sinto-me límpida
Posso agora lembrar das felicidades
Com a nitidez de quem amou e deixou
Sinto-me pura
Como se a natureza absorvesse
Os caminhos deixados por ti
Sinto a alma florescer num gesto nobre
De gratidão a tua natureza
Sinto-me, assim, livre
Como quem ganhou o melhor adeus
Que os amigos puderam oferecer
E, devo confessar - com certo desdém, como for -
Que sinto-me mulher!
Como quem fecha os olhos ansiosos de amor.
Mo
Posso agora lembrar das felicidades
Com a nitidez de quem amou e deixou
Sinto-me pura
Como se a natureza absorvesse
Os caminhos deixados por ti
Sinto a alma florescer num gesto nobre
De gratidão a tua natureza
Sinto-me, assim, livre
Como quem ganhou o melhor adeus
Que os amigos puderam oferecer
E, devo confessar - com certo desdém, como for -
Que sinto-me mulher!
Como quem fecha os olhos ansiosos de amor.
Mo
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