Garotas comem garotos num banquete no inferno!
Todas com garfos de Dante,
amarrados no pescoço com nós de marinheiro...
Elas correm como leões atrás de suas presas...
Eles vomitam o machismo incrustrado em suas almas...
Caos e balbúrdia!
leis irremediáveis no jardim da loucura original e humana...
Todos os pratos, todos os copos, estão repletos
de pedaços de corpos de antigos povos!
Todas riem, todas gritam, todos gemem...
A morte do tempo servida;
Crianças assadas com maçãs na boca!
A sobremesa oferecida em crânios de elefantes africanos;
Lagartas banhadas ao mel,
Acompanhadas por baforadas de charutos e cachimbos
Feitos de fêmur...
O ar impregnado por discursos cansativos e fúnebres...
Esgotados, todos jogados aos trapos no chão,
Procurando as peças de suas quebradas cabeças...
Muitos estão cegos, outros castrados,
Mergulhados em poças de sangue venoso!
Comem e gritam como animais em sacrifício!
A dor de sentir a brasa queimando no peito...
O amor pisoteado, agora é uma simples bituca
De cigarro contrabandeado de algum país mais rico
Mais louco, mais podre!
E a serpente que passeia entre corpos e louças
Está apaixonada pela ficção de possuir pernas!
Nas paredes lindos quadros pintados pelo ódio,
Iluminam a carnificina orgásmica...
Himens rompidos na porta do inferno
Por cabos de aço, e bolas de vôlei!
Pois, todos os pênis estão na cerca
Salgados e expostos ao sol...
Enquanto, mil clitóris são lambidos
Por línguas de sapos incandescentes,
Proporcionando um infinito prazer
À todas as mães...
...E ao final do banquete estão todos mortos
de volta a obscuridade da vida!
Daniel Bom Queiroz
Todas com garfos de Dante,
amarrados no pescoço com nós de marinheiro...
Elas correm como leões atrás de suas presas...
Eles vomitam o machismo incrustrado em suas almas...
Caos e balbúrdia!
leis irremediáveis no jardim da loucura original e humana...
Todos os pratos, todos os copos, estão repletos
de pedaços de corpos de antigos povos!
Todas riem, todas gritam, todos gemem...
A morte do tempo servida;
Crianças assadas com maçãs na boca!
A sobremesa oferecida em crânios de elefantes africanos;
Lagartas banhadas ao mel,
Acompanhadas por baforadas de charutos e cachimbos
Feitos de fêmur...
O ar impregnado por discursos cansativos e fúnebres...
Esgotados, todos jogados aos trapos no chão,
Procurando as peças de suas quebradas cabeças...
Muitos estão cegos, outros castrados,
Mergulhados em poças de sangue venoso!
Comem e gritam como animais em sacrifício!
A dor de sentir a brasa queimando no peito...
O amor pisoteado, agora é uma simples bituca
De cigarro contrabandeado de algum país mais rico
Mais louco, mais podre!
E a serpente que passeia entre corpos e louças
Está apaixonada pela ficção de possuir pernas!
Nas paredes lindos quadros pintados pelo ódio,
Iluminam a carnificina orgásmica...
Himens rompidos na porta do inferno
Por cabos de aço, e bolas de vôlei!
Pois, todos os pênis estão na cerca
Salgados e expostos ao sol...
Enquanto, mil clitóris são lambidos
Por línguas de sapos incandescentes,
Proporcionando um infinito prazer
À todas as mães...
...E ao final do banquete estão todos mortos
de volta a obscuridade da vida!
Daniel Bom Queiroz
Olé! Chega a me dar um animo.
ResponderExcluirMo