Mesmo hoje, quando já somos vento
Pasmo ao som daquela velha música,
Em frenesi, no nosso único tempo
Toda a cidade nos aponta:
Risos e lágrimas a solta,
Estávamos lá, tu e eu!
Como éramos o marco daquele tempo,
ou o amor de um mundo inteiro,
Deixávamos de ser minúsculos naquele salão
Pois perante a natureza, éramos a natureza,
O curso natural das células, feito pedras
que cantarolavam sem parar,
em transe.
Éramos nada mais que tudo, um quadro
sem moldura, desprendidos do tempo,
Imortais, livres até de nós mesmos, nós
éramos dois juntos, apesar de sozinhos,
Dois pontos, embora fossemos um nó.
MORGANA rech
O Livretu é um...
- Livretu
- Porto Alegre, RS, Brazil
- Blog dedicado à livre literatura. Poemas, contos, crônicas, músicas, palavras ao vento... e o que te fizeres viajar pela imaginação. O LIVRETU é livre, e surgiu da idéia de alguns amigos dividirem suas produções, delírios, sonhos, alegrias e letras. Envia tuas composições também! Faça parte dessa grande esfera literária. É livre. E como fala nosso grande Drummond: Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida. Envia para livre_tu@hotmail.com tuas idéias. O blog já fez 2 anos e comemora com uma mini-edição impressa e uma confraternização de artes, o ORGIARTE, ambos indo para a sétima edição.
Deixávamos de ser minúsculos naquele salão
ResponderExcluirPois perante a natureza, éramos a natureza,
O curso natural das células, feito pedras
que cantarolavam sem parar,
em transe.
Me identifiquei com isso, amiga!
Lud