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Porto Alegre, RS, Brazil
Blog dedicado à livre literatura. Poemas, contos, crônicas, músicas, palavras ao vento... e o que te fizeres viajar pela imaginação. O LIVRETU é livre, e surgiu da idéia de alguns amigos dividirem suas produções, delírios, sonhos, alegrias e letras. Envia tuas composições também! Faça parte dessa grande esfera literária. É livre. E como fala nosso grande Drummond: Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida. Envia para livre_tu@hotmail.com tuas idéias. O blog já fez 2 anos e comemora com uma mini-edição impressa e uma confraternização de artes, o ORGIARTE, ambos indo para a sétima edição.

domingo, 31 de maio de 2009

falar: verbo demasiadamente humano

eu falo
tu falas
ele fala
ela fala demais
nós cantamos
eles bebem
vós falíveis

faladeira, a lavadeira
falastrão, o canastrão
ah, se meu fuca falácia

metralha, metralha
desdobra e enrola
fala no cel
fala do céu
sussurra, grita
geme e ronca
mas fala!
menti, xinga!!!
mas fala direito!
pelo amor de deus, fala!
beija,
ama e...
cala
Zorba Arámburu

3 comentários:

  1. vou dar a minha versão antes q a mentira corra solta para a história do zorba, ei-la:
    sextinha à noite, festa de uma amiga na casa de outra - zona norte da capital.
    fim de noite e as coisas se encaminham para o as cinco ou seis da mantina. casa grande havia perdidos por toda ela, uns dormindo no sofá, um dormindo no chão, um chegando de outra festa, casais fazendo coisa de gente grande pelos quartos e eu mais a dona da casa e mais um...estavamos de lareira acesa, tomando drinks (vinho ela, wisky ele, e eu um drink de abacaxi com vodka e wisky).
    a sala era enorme, daquelas que a gente nem enxerga o fim e nem sabe realmente quais são as pessoas que estão nela. mas havia em um sofá, ao meu lado, a alguns metros, uma querida e disso eu sabia!
    e eis que, depois do famoso omelete das quatro a.m., com 4 ovos, bacon, calabresa, queijo e pão, a querida acorda e investe em direção da escada para subir e eu seco todo esse movimento (pq a carne não era de se atirar fora).
    e não é q meu amigo me da uma pilha e diz: "vai q é tua", eu não tinha tanta certeza mas havia ficha no bolso e o cassino ainda estava aberto! eu fui de atrás, mas bem depois...sabia qual era o quarto que ela poderia ir, pois tinham os ocupados e os proibidos.
    deixei ela subir toda e fui. qdo estou no meio da escada escuto algo e pela direção do som de porta fechando, percebi que ela não foi direto ao quarto que eu pensava e sim ao banheiro, antes. me adiantei, e entrei no quarto, havia aquelas camas com dois colchões (de casal) um em cima do outro e para não forçar a escalação - mas já forçando, eu tirei o colchão de cima e coloquei do lado como se ficasse uma cama de casal muito grande e confortável. fechei a janela, pois já era dia e me despi, ficando apenas de CUECA. me tapei pois estava muito frio e esperei. mas me tapei até as orelha de maneira que ela não visse quem era...e me fiz de morto. de repente, lá vem ela...abriu a porta do quarto e sentiu a pressão, com certeza não me enxergava, mas pela roupa ao lado da cama e por lembrar que a pouco eu estava lá embaixo, ela só não percebeu quem era como sentiu a maldade.
    a porta fecho-se, e ela não entrou. que merda!!!! vou dormir...
    durante o sono percebi que entraram e sairam do quarto umas duas vezes...era ela atrás de seus pertences, que estavam ao meu lado...cel, camera, bolsa etc.
    não me lembro direito, mas quem sabe por algum momento de calorzinho, pois já era de tarde, eu tenha me destapado por um ou tres minutos...e numa dessas destapadas pode ter coincidido com uma dessas entradas dela no quarto e dai que ela se ligou na cor da cueca.

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  2. acordei e o xisme era um só: a galera me chamava de zorba...pois a querida depois dessas entradas no quarto, falou para todos que havia um cara de cueca bege no seu quarto...e meus amigos, os quais a sacanagem não chega nem perto (pelo medo de ser sacaneada), já começaram a falar que eu tinha não só apenas forçado o encontro como tinha tb apelado para a seguinte situação: que no momento que a querida chegou ao quarto pela primeira vez, eu a recebi deitado com aquele gesto tipo toureiro que com uma das mãos leventasse o lençol e apenas de cuequinha dissesse "vem querida, que está muito frio"
    é claro que eu não faria isso....nem fiz.
    mas a pergunta que não quer calar é de como ela sabia que minha cueca era bege? já expliquei acima...pela situação de uma possível destapadinha durante a tarde!
    ou será que em algum momento, percebendo meu sono profundo, ela não deu aquela destapadinha??? ah, uma mulher não faria isso??? sei!
    na real minha cueca não era zorba, quem sabe se fosse as coisas não seriam diferentes!!!
    o pior é que a história não ficou só no zorba (acho q tu vai ter que ler isto em dois tempos porque a história é longa).
    ao dizer aos amigos que havia um tarado pelado em sua cama - que falácia!!!, a querida ainda disse que eu havia colocado os seus pertences perto de mim para forçar um "aprouch" -blasfêmia!
    bom, para esse fato é mais tranquilo de argumentar. ela deixou sua bolsa naquele quarto e seu cel, a câmera e o ipod em cima da cama (que estava na parede encostada com o seu maior lado) porque durante a noite (que foi longa) ela já deve ter deitado ali algum momento -depois eu falo duas ou três palavrinhas sobre isso.
    bom, os objetos dela estavam no colchão de cima, que ao puxá-lo para baixo ele ficou do lado esquerdo de quem entra no quarto e foi bem onde eu deitei, dai que suas coisas estavam perto da minha cabeça quando ela chegou, mas não que eu houvesse colocado-os ali. talves, tu diga que eu escolhi aquele colchão justamente por estarem as coisas da querida, mas se aconteceu isso foi puro inconsciente, logo estou absolvido.
    acho q está na hora de falar sobre saber que ela já havia deitado naquele quarto naquela noite.
    eram duas ou quatro da matina e as queimadas já se acumulavam - e da mesma querida da novela(a novela é a mesma e seus personagens tb)...
    a festa estava ótima mas sempre pode melhorar! (ei nesse momento, talves tu encontre um mínimo de falsidade nestas palavras). eu peço ajuda aos deuses e as deusas. porque não me recordo se isto que descreverei é verdade ou eu sonhei. podes dizer que sou apelador, que me escondo no inconsciente e em sonhos, mas é a mais pura verdade.
    lembro que foi antes do omelete, estávamos deitados no mesmo quarto, eu e a querida, e que já estávamos durmindo. tenho certeza de que não havíamos nos beijados e que eu estava completamente vestido. ela estava vestida tb e tapada com o único cobertor que havia. eu estava escanteado (mas feliz!!!) e uma que outra vez acariciei o seu pescoço. de repente, me lembro apenas que chega uma amiga e me acorda e que de alguma maneira voltamos para a festa. depois disso já não lembro mais nada antes do omelete. além de fazer o fogo, lembro de quem foi embora, mas exatamente porque a querida baixou e se deitou naquele sofá perto de lareira eu não sei.
    ao acordar, 7 da noite, conto a história para minha amiga, dona da casa, e ela diz não se lembrar que me acordou em algum momento da festa. logo, tenho dúvidas sobre o acontecido. se realmente aconteceu ou se foi apenas sonho (apenas sonho???).
    bom, pode ter sido sonho, mas foi lindo!

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  3. resumindo, pode dizer que eu sou o zorba. pode dizer que foi um sonho, mas eu não me importo.
    me importo apenas que foi ótimo, e ela ainda é a querida.
    a festa começou sexta e já é madrugada de domingo. eu ainda não fui embora, nem meus amigos zorbas. zorba!!! alguns dizem que as coisas não têm vida, mas na verdade nós damos vidas para as coisas. sou o zorba. pode gritar pela casa "volta zorba".
    acordei. havia um processo contra mim. eu era o zorba e deveria provar o contrário. mas pelo contrário, estou achando a história massa. houvi dizer que passaram toda a tarde de gargalhadas com a querida e essa histáoria.
    lembro da querida e de seu perfume. como as vezes é melhor uma boa queimada do que um "sinzinho facinho". assim como é melhor um bom sonho do que viver qualquer coisa acordado.
    depois de tudo isso,
    Será que ela contará a verdade?
    Será que fui sincero contigo?
    Será que existe alguma verdade?
    Será que podemos em algum momento dizer “será”?
    e será que isso faz algum sentido?
    há quem diga que toda nossa vida é um sonho
    e eu não vejo nenhum problema nisso. e se for verdade, então quando sonhamos abacamos sendo um sonho dentro do outro. q massa!
    qual o tamanho de um sonho? não sei. só sei que pode durar uma vida. um sonho de 1 segundo pode durar pra sempre, assim como um puxar de gatilho pode mandar tudo pelos aires, assim como uma ejeculada na hora certa pode criar uma vida inteira.
    o sonho é a arte do inconsciente imaginativo. hj quero um sonho bem real, quero um sonho irracional, obscuro, nebuloso, cheio de labirintos no qual em uma das portas que abrirei -sem saber para onde estarei indo- eu encontre ela, minha querida quase nua, apenas com a minha cueca zorba...bem assim como estou imaginando agora mas com aquela pitada de sonho, com gostinho de realidade. ah que querida, ah que sonho, que vida que deus me deu!!! caso isto ocorra, irei segunda no cartório e trocarei meu nome para Zorba Arámburu, comprarei um pacote de cuecas zorba e pedirei a querida em casamento.

    Ass: Zorba

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