Escalou a parede
Entrou pela janela
Senti seu calor, de trás do meu corpo
Sua barba coçando minha pele
Seu cheiro penetrou em minha alma,
Não resisti
Caí da cadeira, chutei o balde
E viajei com ele
Rumo ao infinito da noite:
As taças de vinho
As mordidas na orelha
Os beijos junto à farinha do bolo
Os amassos junto ao prato principal,
E o cobertor junto dos nossos corpos.
A orelha gelada como eu gosto,
O peito quente como aprecio
E a barba roçando em mim, como eu suspiro!!
Não importava, o dia, o mês ou a estação,
Ele sempre vinha,
Calmo nas palavras,
Rude na pegada,
Mas nada era tão bom.
Como apreciava aquele jeito clichê dele se estalar todo,
Dos dedos das mãos, passando pelo pescoço até o dedinho do pé.
Ahhh... e como ele sabia chegar...me provocar...
Aquele perfume perfeito,
Gosto de vinho,
Sabor de pecado,
E nós de amantes.
Ai, como eu queria que isso não fosse um sonho!
Nessa madrugada gelada e só!
Bem, vamos avante!! Que tal uma taça vinho??
K.L.M.
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