Um vazio me invade
Procuro o que não quero
Sonho com o que não sou
Por onde será que ando?
E quantos passos!
Quantos passos... Pra onde?
Aonde isso vai?
Pra onde vais?
Queres me levar, clara manhã...
mas tua face é tão claramente imprecisa
quanto a madrugada que me habita
Cheiras a madrugada... e então me levas
a percorrer traços leves de infinito
Mas não posso ir
Sem ter de me carregar
Sem ter de carregar o peso de mim...
das minhas verdades!
Sem ter de carregar os sonhos
de tantas mentiras
Serão sonhos?
Sonhos são!
Não... Já não posso te disfarçar
nos sonhos
ou em versos
já não posso ir a nenhum lugar
antes de te deixar entrar...
Solidão!
Bem-vinda!
A casa é sua.
Ludmila Flores
Procuro o que não quero
Sonho com o que não sou
Por onde será que ando?
E quantos passos!
Quantos passos... Pra onde?
Aonde isso vai?
Pra onde vais?
Queres me levar, clara manhã...
mas tua face é tão claramente imprecisa
quanto a madrugada que me habita
Cheiras a madrugada... e então me levas
a percorrer traços leves de infinito
Mas não posso ir
Sem ter de me carregar
Sem ter de carregar o peso de mim...
das minhas verdades!
Sem ter de carregar os sonhos
de tantas mentiras
Serão sonhos?
Sonhos são!
Não... Já não posso te disfarçar
nos sonhos
ou em versos
já não posso ir a nenhum lugar
antes de te deixar entrar...
Solidão!
Bem-vinda!
A casa é sua.
Ludmila Flores
Nenhum comentário:
Postar um comentário