Blog dedicado à livre literatura. Poemas, contos, crônicas, músicas, palavras ao vento... e o que te fizeres viajar pela imaginação.
O LIVRETU é livre, e surgiu da idéia de alguns amigos dividirem suas produções, delírios, sonhos, alegrias e letras. Envia tuas composições também! Faça parte dessa grande esfera literária. É livre. E como fala nosso grande Drummond:
Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.
Envia para livre_tu@hotmail.com tuas idéias. O blog já fez 2 anos e comemora com uma mini-edição impressa e uma confraternização de artes, o ORGIARTE, ambos indo para a sétima edição.
A força que me chama para brincar,
Eu vim a esse mundo para pular,
Saltar,
Voar…
A superfície só serve se for para andar:
De pés descalços na areia,
Na grana,
No palco,
Em qualquer lugar…
Ir…
Eu nasci para ir…
Além da realidade,
Do infinito e do sonho.
E mais uma vez voar,
Um vôo só,
Porém livre,
Alto…
De cima, preparo o salto
Inclino o pescoço e mergulho
No mar,
No fundo e nas profundezas do infinito
Fico imersa de água
Ainda estou livre,
Um mergulho só,
Porém profundo,
Intenso e vivo…
DESCULPA... FOI SEM QUERER UM ACIDENTE, CASO DO ACASO UM RELAPSO ACIDENTAL FOI FORÇA DO DESTINO....
PRAGA DA VIZINHA, INCOERÊNCIA DAS IDÉIAS DOR DE COTOVELO DESFECHO MAL CONTADO AZAR DO DESATINO LEITE DERRAMADO.
FOFOCA DE VIDA ALHEIA INTRIGA DA OPOSIÇÃO COMPLÔ GENERALIZADO BECO SEM SAÍDA CHEQUE SEM FUNDO BARRIL DE AMONTILADO QUEIJO BEM MOFADO LINGUIÇA CALABRESA E LEITE DE COCÔ
FOI... PNEU FURADO TRANSITO ENGARAFADO RELÓGIO ESTRAGADO MORTE DE UM PARENTE NASCIMENTO DE UM FILHO
Queria tanto um abraço pra amassar o mundo Um carinho, rebento do ninho Ninho que não é de seco, é profundo Beijo e sentimento ignorante e corcundo
Porque tu és única, e talvez o maior desespero de minh'alma vadia perdida e turva dos finais dos dias foi ter deixado escapar meus véus e romarias Os sonhos esquecidos em tuas túnicas vazias
Cada vez mais pesa afunda, grita e inunda Me enche de saudade e desespero concreto De devaneios e um sentido incerto
Não sei se a tristeza das horas pré-dormidas é saudade, sentimento ou falta de abrigo se é esvaziado, chorado ou sentido escrachado ou choro irrompido
Se é ciúme de um mundo que não sou mais De um abraço que durava até "nunca é demais" Mas sei que agora sou só eu e isto não é mais tu. Sei que isso é triste, "pra xuxú"...
Existem barulhos Que desconfio se vem de fora da minha cabeça.
Como se por alguns momentos Me materializasse com o tic-tac De relógios silenciosos.
Só posso ser isso que vejo. Mas vejo tantas coisas Que quero sentir-me em tudo.
Onde eu não posso ir, Eu sinto.
Olho de longe através de uma tela distante, um piano. E remonto minha vida sobre as teclas, E me vejo e te vejo E ainda os outros que nos vêem Pelo buraco da fechadura Que lhes cabe e satisfaz.
Como a minha porta é ampla! E te encontro do outro lado, eu sei. Como será sentir teus olhos sobre o nariz E a tua estatura, De que altura te sentes?
Seja lá como for Quero subir ou descer, tanto faz. Me leva para cima ou para baixo Mas chega comigo junto a porta E vamos encontrar nossas bocas.
Quando infalivelmente eu cair Já não olharei mais para baixo Estou cercada de vampiros,
Mas é para cima que aponta A minha grande porta de ilusões.
Minhas vidas, meus pés aquáticos sem meias Que sentimentos entendo? Sentir, ser, sol, sol, sol Estrelas, estrelas, estrelas
Lua
Enchentes! Doces lagos, águas de rio, correntezas decididas perpassam as pedras, o chão de pedras, cheio de madeiras caidas, percorridas por onde vão os pés, lavadeira?
Lava, lava um vulcão! De cuidado meu...querer Quero e sei desejar. Mas digo isso só para mim.
Não são preocupações e festas, apenas é a vida, homem É a vida! Os loucos de razão ah! loucura adorada é viver mundo engraçado mundo bonito
O indiscutível acontece, Sem mais nem menos prece, Ele vem pra incomodar. E o que seria imprescindível? Se não fossem os sentidos e o medo de tentar. Ao me olhar em frente ao espelho Percebo que uma parte já se encontra em outro lar, Mas o que seria da vontade? Se não fosse a angústia de esperar a...
Primavera nos teus olhos verde-água
Eu olho e toco pra você, Pensando em outros tempos, Não pensar em te perder. Tentando estar tranqüilo, Buscando alguns caminhos, Encontrando-me ao te ver...
Em minha frente...
Primavera nos teus olhos verde-água...
Gabriel Costaguta
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Obrigado a todos e todas que foram ao ORGIARTE 6... mais de 230 pessoas, entre artistas, amigos e furões... foi uma grande noite....arteiros da meia noite abraços