A arte
é o sangue da cidade grande.
Poesia de barro, corre marginal
no esgoto interiorano.
Exército Espartano!
é pixada, é Kaingang e tá no Louvre.
contrakultura vomitada, é não-costume.
che, te gruda nessa empreitada
feito lesma agitada, e se puder
faça ruídos e aumente o volume!
Ponte!
sim,a arte é ponte.
e que baita ponte!
A arte,
essa arte louca,
rasa e experimental...
é preguiçosa...existente...resistente.
a arte alivia tudo
e multiplica as angústias,
sensibiliza a alma!
respire esse não-ar!
segure as pontas e aguente o tranco...
caia nesse barranco sem medo de se salvar!
Murilo