a idade varia
comem sem companhia
assuntos e debates
unilaterais
gritam ao nada e
leêm jornais
não forçam as cordas vocais
gírias antigas
expressões coloquiais
coração mole
orelhas enormes
ranzinza?
com toda razão
!
Preciso de um reflexo de mim mesma
Para entender o que minhas idéias pensam
Ver por entre o vento
O que tento compreender.
Seriam os livros, os sonetos ou apenas classes ??
No meio dos meus devaneios
Passa o corredor de medo
Quando é difícil dizer,
Apenas sinto,
Choro,
Encaro
Ou canto
O canto da dança da solidão
Espero nos cantos
O pranto que me perturba tanto.
Ele não passa
E a minha caça fica no vão
da tristeza e da escuridão.
Espero o amanhecer
E eis que surge a esperança
Vinda do nascer do sol,
Do meu renascer
Que me faz crer
No mundo com mais convicção.
K.L.M.
Desconexo, complexo e perplexo!
(côncavo e convexo)
Confuso, Difuso, Parafuso!
(Mancuso e Gattuso)
À toa, na proa, cara ou coroa?
(coroa)
À granel, bacharel, papai pastel
(Noel)
Orelha, abelha, Hum...abelha!
(apelei) Tá, peleia!
Encilha, manilha, rastilha, empilha e mete pilha!
Despeja, Cerveja e Areja!
(Bereja), beleja, sem cereja (por favor)
Véio, Tito e Cinza
é nobre e de rinha!
Baita cuero, não me aplica
(chambão, ratão, troxão)
TOMO II OU I
O cara que inventou
A saudade do desconhecido
É gênio!
Portanto, todavia, sin embargo, mientras
Não cometerei tamanha heresia...e...
Que agonia!
Menos pretensão...
Menas, seje, cimintério!
Pau-ferro!
Pensemos nos lugares
em que já estivemos...
ser, estar, respirar e penar!
Multipensar...
Podar, cortar e broxar!
Gana...que baita junção de letras.
(ET-nia)
África do sul, Nelson Favela! Trivela!
África, senzala, ApartAids!
“Gana” é mais bela que “cabisbaixo”?
Sociólogo...pra?
Exato!
Justamente!
Não mente!
À La vonte, à La loca, Miguelão, moda Miguelão, à Bangu
Feitoria (o bairro)
Mendoza, Paraná e Marau (Cerro do Jarau)
Ibirubá, Niterói e Dom Pedrito!
Beco do papel higiênico, Cacaréu e Plano Alto
Boedo!
Anfetamina, live, Libres!
Joga bola esse guri!
É Che...2012 tá aí!
O primeiro milho é pros pinto!
Epistemologia
Feed-beck
Contrapartida institucional
Qualiquantitativa
Guiné-Bissau, Moçambique,
Jambola!
Pandeiro, isqueiro, pandeirola e padeiro!
Indicadores
Conjuntura
Ditadura, branda e mole!
Cospe ou engole?
Maoísmo, pão, circo,
Revisionismo!
Sexismo, homofobia, pedofilia!
Balaca, chatice, super-pompa!
Academicista, pombas!
Hippongagem, fuleragem,
Chinelagem!
Sambista, entrevista,
Transcreve, bolsista!
Estágio, escravo, mascavo e cristal!
Semana
Dias
Prazos, Maza e Russo!
Anos!
Planos
Bares, barracas
Lugares
Amigos, fritas e intrigas!
Birras e pastas
Parrilla, Pancho e barriga!
Países, raízes
Descobre e encobre
Recicla, papel,
Plástico, cobre e cérebro!
Colabora, explora e explora.
Nem dá bola, enrola, patrola e Faustão!
Rico, pobre
E paupérrimo!
Lumpenboêmiomilêniomargina
Aborto, esgoto, escroto e arroto!
Gibi e revista! Re-imagina
Charge e cartunista!
Foto, mega-sena, raspadinha, bônus da saúde e loto!
Acumula e aposta
Grande bosta!
Vagem, Varginha, vagina, TPM e dia seguinte
Luxo, capricho, mimo e requinte
Deixa na minha
Que eu sou ambidestro...
Bato com as duas e
Vou pra galera
Azar do goleiro, explicação pro leitero!
Me espera!
Sefa-
Lamo
Sepe-
Chamo
Sisba-
Remo
Murilo
Quando nele esta inserido um sentimento
Como entender alguns pensamentos?
Quando somos incompreensíveis
Falo disso por acaso
Como por acaso ocorre um encontro
Como por acaso existe um pedido
Como por acaso digo, não!
Sigo sentindo um amor compreendido
Como sinto também distorções sem sentido
Num caminhar de desencontros egoístas
No paralelo do acaso perdido
Perdão, é um grito!
Grito desesperado por sentido
Do beijo inexplicável palpável
Sugando prazeres na imensidão
dos nossos corpos repletos de sinais sentidos.
Volta sentido!!
Sentido seu guarda
Háá como somos inalcançáveis...
Como algumas estrelas perdidas
Como a mentira repleta de indagações
Mas fica assim um pedido...
Um pedido de desculpas
Por um perdão sem sentido.
Lucasa
Eu quero renascer para a poesia
Viver só e distrair minha agonia
Em versos
Em vida
Em nada
Agora, já não quero mais nada
Minhas forças se resumem a nada
Enclausurada
Nessas vestes que não são minhas
E é por isto, só por isto:
Afirmação de mim
Que escrevo essas linhas
(Questão de sobrevivência)
Sei que à noite não terei comigo
Aqueles amigos
Para cultivar indecências
Ó, horror a tudo que não é nada!
E de que servem as flores
Senão para cobrir de vaidade
Os olhos que se enfeitam
Dos vasos
Dos cadáveres
Dos amores?
As flores secam
E sem seus perfumes
Sem suas cores
São nada.
Eu quero nada!
Para que sejam cultivadas
As flores mortas do meu peito
Depois, quero uma boa madrugada
Para encharcá-las de mim
Assim, cumpro com eficiência
Um dos fins da humanidade:
Preencher o nada!
(Em meu pobre peito)
Flores mortas a olhos tortos
Eram nada
Hoje, movem minha poesia.
Lud