“Mas há a crítica!”
Andam hoje comigo
Junto à banalidade das bocas
(E é como uma espécie de mito)
Danças de García Lorca
E dançam comigo também
Todas essas imagens
Encontro de Admiráveis Mundos Novos,
Encontros de uma poesia selvagem,
Encontros.
E gritam ainda nos meus ouvidos
Protestos de homens perdidos
Náuseas , Tabacarias
Guardadores de um Rebanho em verso.
As vozes que esquentam a cama
Documentos, entrevistas
Eu ouço a voz de todos os artistas
Eu ouço a lama.
Muros, Zaratrustras
Memórias desassossegadas
De um Subsolo.
Inexistentes
Em todas as paredes
Que me envolvem.
Incoerentes
Com as palavras latentes
Na boca de todos.
Donzelas, neuroses,
Ditaduras muito bem representadas
Há história na grande boca da piada.
E há Vinícius em tudo o que vejo
Há amor, há amor
E um bocejo.
Morgana Rech
belo!
ResponderExcluirMurilo
Gostei da referência a Caeiro... Guardador de Rebanhos...
ResponderExcluirAline